A pubalgia é uma das causas mais comuns de queixa de dor em atletas, principalmente nos praticantes de atividades extenuantes, e é atribuída à instabilidade da sínfise púbica por microtraumas repetitivos nos ossos púbicos, caracterizada por uma síndrome inflamatória e que afeta a sínfise púbica e os tecidos moles adjacentes, como musculatura e fáscia. Quando não diagnosticada, avaliada e tratada adequadamente, pode gerar perda de desempenho do atleta e afastá-lo por longo tempo das suas atividades desportivas.
Sinais e sintomas:
A pubalgia apresenta-se com dor na região púbica e inguinal profunda, mais comum unilateral, que aumenta com a caminhada, movimentos pélvicos e agachamentos e com esforços, podendo irradiar para região medial da coxa( musculatura adutora) ate os joelhos, testículos e região do reto abdominal e perineal.
Existem alguns estágios da pubalgia, que são classificados em graus (I, II, III e IV) que variam de acordo com os sintomas clínicos apresentado pelo atleta.
Avaliação e tratamento fisioterápico:
A avaliação fisioterapêutica consistirá em avaliar e mensurar a ADM ativa e passiva dos rotadores do quadril, a flexibilidade da musculatura do quadril e membros inferiores, palpação da região púbica (ramo e sínfise púbica), abdominais baixos, região adutora e psoas.
O tratamento tem como objetivo:
Controle de edema e dor através da eletroterapia, US, lêiser, crioterapia.
Ganho de ADM (mobilização do quadril e da coluna lombar).
Ganho da flexibilidade.
Reforço muscular e estabilização.
Liberação de retrações mioaponeuróticas.
Reeducação postural.
Treinamento gesto esportivo.